Projetos emblemáticos como o Basílio 177 e o Renata Sampaio estão redefinindo não apenas a arquitetura urbana, mas também a forma como as pessoas vivem e interagem nos centros urbanos. A revitalização de edifícios históricos não só preserva a rica história desses locais, mas também os transforma em espaços modernos e sustentáveis.
O Basílio 177, por exemplo, está resgatando o antigo prédio da Telesp, datado de 1939, para um novo propósito como um condomínio residencial inovador. Por meio do programa Requalifica Centro, o retrofit não só dará uma nova vida a esses edifícios, mas também contribuirá para o crescimento econômico e social da região. O antigo prédio da Telesp passará por um processo de retrofit, realizado dentro das normas do programa Requalifica Centro (Lei 17.577/21 - regulamentada em 2022), que garantirá ao prédio um novo uso.
Além disso, o Renata Sampaio exemplifica como a combinação de preservação histórica e inovação pode criar espaços residenciais únicos, com foco na sustentabilidade e na integração comunitária. O uso criativo dos espaços comuns, aliado a práticas sustentáveis, está moldando uma nova forma de morar nas áreas urbanas, proporcionando não apenas residências, mas também experiências de vida.
Entregue em outubro do último ano, o edifício Renata Sampaio Ferreira, construído em meados da década de 1950 na esquina das ruas Major Sertório e Araújo, na região central, também recebeu incentivos da Lei do Retrofit.
Projetado pelo arquiteto Oswaldo Bratke e tombado pela Prefeitura em 2012, o retrofit foi tocado com investimento próximo a R$ 70 milhões. Ali, a conversão de um prédio tombado, antes ocupado por escritórios, em residências foi algo um pouco diferente, além de complexo.
De acordo com a Casa Civil da Prefeitura de São Paulo, mais de 30 projetos de retrofit foram apresentados, sendo que 14 já foram aprovados com incentivos, como isenção de taxas municipais e redução do ISS nos custos de engenharia. Além disso, seis projetos estão em análise.
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